As crianças crescem e se espalham pelas ruas das cidades. Viram gente, como se costuma dizer. Em Paris, como em outras cidades do mundo, as pessoas (ou os indivíduos) é que são o maior espetáculo. Às vezes, eu me esquecia que estava nessa cidade tão carregada de história e de significados e me sentia simplesmente como estando no mundo, no ano de 2012, a caminho de coisas novas, como num caldeirão.
Andrés, gostei dos seus personagens e de como você consegue que as pessoas se dêem para a sua câmera com um olhar generoso. Amo cidade grande, cheia de gente diferente. Você captou também a diversidade rara de se ver nas imagens mais comuns do glamour parisiense. São belos personagens. Em Paris, costumo olhar muito para os lugares, jardins, arquitetura. Foi legal ter essa outra visão: merci!
Sou eu que agradeço, Susana, pela sua leitura e por me propor esta forma de emoldurar o meu trabalho visual, com palavras. Gostei muito do resultado, o que me leva a mais e mais. Parece-me que a confluência de texto e imagem tira um pouco da carga de pressa que a formação jornalística tende a imprimir na fotografia que muito se pratica e que era o meu modelo, a minha referência principal (essa procura de “a” foto), até você aparecer e termos iniciado um diálogo. Fico feliz que você tenha gostado!
Andrés, belas fotos de Paris … da sua Paris, que acabei de conhecer pelo seu olhar e, claro, apesar do “Acaso”, pelo que você quis revelar. Abraço,